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segunda-feira, 1 de julho de 2013

A fraude das eleições Brasileiras e o sistema propositalmente falho das Urnas Eletrônicas.

O momento brasileiro é de alerta e nos lembra da proximidade das eleições presidenciais, as quais, serão submetidas novamente às Urnas Eletrônicas e sua apuração em tempo record e impossível de verificação de autenticidade pelos eleitores.

As falhas do processo eletrônico de eleição já foram muitas vezes apontadas, objeto de denúncias e inclusive ADIN’s, mas, nada foi feito para que a população brasileira tivesse respeitado o direito de escolher seus representantes, vez que, segundo o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal Brasileira (esta que a atual governante falou em destituir através de uma nova Constituinte) nos garante que Todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Vejamos a denúncia abaixo, feita no Plenário Ulisses Guimarães pelo Deputado Fernando Chiarelli Assista o Vídeo.

A denúncia do ilustre deputado fundamentou um estudo, feito por um comitê multidisciplinar independente para analisar o sistema eleitoral brasileiro e concluiu, em 2009, que além do sistema de apuração rápida, que oferece aos brasileiros, o TSE deveria propiciar uma sistema eleitoral de apuração conferível pela sociedade civil, pois, no atual sistema eleitoral brasileiro é impossível para os representantes da sociedade conferir e auditar o resultado da apuração eletrônica dos votos.

Vemos que é necessário propiciar meios que não só possibilitem auditoria dos resultados eleitorais de forma totalmente independente das pessoas envolvidas na sua administração, mas, também, que impeçam manipulações de resultado. Antes das últimas eleições, um grupo de pesquisadores liderado por Diego aranha, da UnB, descobriu como quebrar o sigilo da urna.

As principais críticas à segurança da urna eletrônica do TSE são as seguintes:
1º: Não há tecnologia que permita garantir que o software que está na urna no dia da eleição é o software que o TSE acreditava que estava lá. Não há tecnologia… Não há perícia que possa ser feita na urna, depois da votação, para descobrir se o software que foi usado durante a votação é o software que está lá depois da votação.

2º:  Os relatórios independentes concluem que o método de um equipamento de votação, um sistema de votação qualquer em que a informação sobre os votos está em algum momento concentrada totalmente dentro de uma máquina, não apresenta garantias de segurança. Uma máquina pode ser programada para além de fraudar eleição, além de roubar 10% de votos talvez em todas 400 mil urnas no país, ela pode ser programada para mentir a respeito de si mesmo. Ela pode ser programada para apagar os vestígios da própria fraude.

3º:  o software da urna se autoverifica. E esse é exatamente o ponto fraco. Todas as verificações que são feitas, por exemplo, mesmo as verificações que são feitas com programas dos partidos, das assinaturas digitais do software que está na urna, dependem da colaboração do software que está na urna, que vai oferecer os arquivos a serem verificados. Ora,o software na hora de fornecer esses arquivos, se ele estiver comprometido, ele vai obviamente fornecer as versões corretas do programa, aquilo que deveria estar lá e não aquilo que realmente está sendo usado na urna

Além destes três pontos preocupantes há indícios de que a “única copia da chave de encryptação”, que supostamente deveria estar armazenada no subsolo da ABIn também é indevidamente disponibilizada em cópia para a atual presidência da República, e, esta a teria utilizado recentemente nas últimas eleições. Tal fato torna-se preocupante quando percebemos que a “situação” também é maioria nas Câmaras e no Senado…

Teria havido algum tipo de manipulação nos resultados das apurações para garantir maiorias partidárias? impossível saber, já que é impossível auditar os resultados das eleições eletrônicas. Diante disso o povo tem se unido em movimentação popular, em grupos buscando impedir a suposta fraude das eleições brasileiras, e, há em curso inclusive uma OPERAÇÃO na ANONYSOCIAL com este intuito.

Mais importante que lutar para que os governantes cumpram com suas obrigações é lutarmos para não sermos enganados, e, para que sejamos representados por aqueles que realmente escolhemos, pois, se todo poder emana do povo que o exerce por meio de seus representantes não podemos ser representados por quem não escolhemos.

domingo, 10 de março de 2013

Petição contra o Pastor Marco Feliciano

Caros amigos do Brasil, 

É revoltante! O pastor Marco Feliciano, conhecido por comentários racistas e homofóbicos, foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), à portas fechadas. Eles acham que conseguem ignorar a opinião pública, mas se todos nós dissermos NÃO em uma única voz agora, vamos tirá-lo de lá! 

Feliciano é alvo no Supremo Tribunal Federal por estelionato e responde por preconceito e discriminação de raça e religião, e pode ser preso. Esse não é o perfil de alguém que deve liderar uma comissão que luta por justiça e igualdade de minorias! A indignação pública está se espalhando em todo o país. Se todos nós apoiarmos os deputados que querem se livrar de Feliciano, poderemos dar a eles a força do povo para vencer

Não temos muito tempo. Na próxima terça, alguns parlamentares que deixaram a votação ontem em forma de protesto se reunirão para discutir como impedir que Feliciano continue na presidência da CDHM.Assine a urgente petição agora pela imediata destituição de Feliciano -- se alcançarmos 500.000 assinaturas antes de sua reunião, nós entregaremos nossas vozes aos parlamentares e repetiremos isso até que Feliciano saia do cargo: 

http://www.avaaz.org/po/petition/Imediata_destituicao_do_Pr_Marco_Feliciano_da_Presidencia_da_Comissao_de_Direitos_Humanos_da_Camara_Federal/?bEgreeb&v=22811 

Marco Feliciano diz que os negros são “descendentes amaldiçoados de Noé” e que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição”. Não dá para acreditar! E ele irá liderar justamente a Comissão de Direitos Humanos e Minorias que tem o poder de examinar questões como o casamento gay e investigar as violações dos direitos humanos. 

O Deputado Feliciano foi nomeado para esta posição apenas por causa de negociatas entre os diferentes partidos em Brasília. Mas mesmo alguns políticos do Partido Social Cristão, o mesmo de Feliciano, já disseram que este não é o melhor papel para eles exercerem. Precisamos continuar pressionando e mostrar que milhares de brasileiros não concordam com essa decisão, até eles se envergonharem e colocarem na liderança da CDHM alguém com integridade. 

Mais de 100.000 pessoas já assinaram essa petição. Se nos juntarmos a eles agora e chegarmos a 500.000 antes da terça-feira, poderemos salvar o Brasil de anos de intolerância e discriminação e garantir que este cargo na CDHM seja dado a alguém em que possamos confiar. Assine a urgente petição para dizer “Feliciano, NÃO”, e envie este e-mail a todos

http://www.avaaz.org/po/petition/Imediata_destituicao_do_Pr_Marco_Feliciano_da_Presidencia_da_Comissao_de_Direitos_Humanos_da_Camara_Federal/?bEgreeb&v=22811 

Com a Ficha Limpa provamos que quando nos unimos, podemos correr atrás das mudanças que queremos. Nós iniciamos uma grande campanha para tirar Renan do poder e agora, com Feliciano, poderemo assegurar o Congresso de que nossa comunidade vai continuar lutando até limpar nossa política e fazer do Brasil um país mais justo e igualitário. Com determinação e esperança, 

Pedro, Carol, Diego, Alex, Alice, Ricken e toda a equipe da Avaaz 

Mais informações: 

Pastor eleito para comissão responde por estelionato e homofobia no STF (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1242604-pastor-polemico-e-alvo-de-acao-por-estelionato-e-discriminacao.shtml 

Sessão que elegeria pastor nos Direitos Humanos é suspensa na Câmara (Estado de S. Paulo)
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,sessao-que-elegeria-pastor-nos-direitos-humanos-e-suspensa-na-camara,1005182,0.htm 

"Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé", tuita deputado (Correio Braziliense)
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2011/03/31/interna_politica,245588/africanos-descendem-de-ancestral-amaldicoado-por-noe-tuita-deputado.shtml 

Após onda de protestos, escolha de pastor para comissão está em xeque (O Globo)
http://oglobo.globo.com/pais/apos-onda-de-protestos-escolha-de-pastor-para-comissao-esta-em-xeque-7789397#ixzz2N2rnZN6Q 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Um melhor esclarecimento da ideia Anonymous

Alguns pontos que, para muitos, ainda não ficaram claros:
— Por que a horizontalidade é necessária?
Não existem líderes, porta-vozes, representantes e nem sequer membros oficiais dentro da Anonymous. Nós não fazemos parte de uma organização, de um movimento social ou de um grupo. Tampouco existimos oficialmente, e não o queremos.
E esta é, justamente, uma das armas da Anonymous – Em um movimento ou organização onde existem líderes, a possibilidade de desarticulação deste movimento é deveras maior, uma vez que os demais membros e seguidores do movimento dependem deste(s) líder(es) ou representante(s). Uma prisão, morte ou desaparecimento pode pôr fim a este movimento.
Obviamente, se tratando de Anonymous, a prisão de Anons em meio a alguma operação pode abalar o desenvolvimento da mesma. Porém, não se pode prender uma ideia. Esta, estará viva dentro de cada um de nós.
Nós não precisamos de encarregados para nos organizarmos. Nós não precisamos de líderes para dizer-nos o que devemos fazer. Um líder é apenas uma pessoa, assim como você, e todos nós sabemos que pessoas estão propícias a falhas, mas a nossa ideia permanece intacta.
Nós não precisamos de membros oficiais para falar por todos nós. Todos nós falamos por Anonymous, e cabe a cada um de nós o cargo de vistoriar a convicção, veracidade e intenções de quem por nós falam.
— Por que a máscara é necessária?
Primeiramente, é necessário esclarecer algumas coisas:
• A máscara usada pela nossa legião ganhou notoriedade após o lançamento do filme V de Vingança – filme este que foi produzido pelos irmãos Wachowski e dirigido por James Mcteigue.
Baseado e de mesmo nome que o HQ de Alan Moore e David Lloyd, essa obra tem como personagem principal o anarquista denominado V, que, por sua vez, utiliza uma máscara inspirada no rosto de Guy Fawkes, um dos participantes da chamada “Conspiração da Pólvora” – A conspiração da pólvora foi um levante cujo objetivo era explodir o parlamento inglês, assassinando o rei Jaime I e outros membros do parlamento. Porém, o final foi trágico: os conspiradores foram condenados à forca. Tudo isso aconteceu no século XVII.
Essa é a real origem da nossa máscara.
• Muitas pessoas, ao verem-nos usando máscaras “do filme V de Vingança”, deduzem que nós somos anarquistas. E, inclusive, alguns Anons afirmam que a Anonymous se trata de um coletivo anarquista.
Essa afirmação é falha e equivocada.
O que acontece é que, dentro da Anonymous, existem indivíduos anarquistas, da mesma forma que existem indivíduos democratas, comunistas e afins. Da mesma forma que existem alguns princípios da Anonymous que se assemelham às ideias anarquistas, alguns conceitos que se assemelham às ideias democratas e afins.
A Anonymous é um conjunto disso tudo, porém, não é nada disso. (Desculpem-me se não encontrei uma forma mais clara de me expressar).
Portanto, quando alguém impõe que a Anonymous é, seguindo este exemplo, anarquista, este alguém está excluindo todas as pessoas que não o são, e que, muitas vezes, cooperam com o coletivo. Faço das palavras de outro irmão as minhas: “E é um ponto de vista meramente pessoal, que deve ser exposto em caráter pessoal (eu acho que) e não em caráter de grupo (Anonymous é).”
• Também já ouvi pessoas dizendo que nós não deveríamos exportar heróis ingleses para simbolizar a nossa ideia, e que, se conhecêssemos um pouco de história, saberíamos que existiram heróis sobre território nacional – vide Tiradentes.
E eu retruco: se essas pessoas conhecessem um pouco sobre a ideologia Anonymous, mas bem pouquinho mesmo, elas saberiam que a Anonymous está espalhada ao redor do mundo, e que é uma ideia global.
Nós não aceitamos distinções, sejam raciais, sejam de gênero, sejam de crença, ou, nesse caso, de nacionalidade. A igualdade faz de nós uma legião.
Mas acabei fugindo (e muito) da questão inicial: por que a máscara se faz necessária?
Nós precisamos ter a ciência de que algumas pessoas realmente precisam se manter na anonimidade. Seja por motivos de segurança (imagine um dos hackerativistas que atacaram a Paypal indo a uma manifestação de rosto a mostra!), seja por motivos de precaução (houve registros de policiais que perderam seus empregos por serem vistos em uma manifestação da Anonymous).
Nós temos de entender que, cada vez que colocamos uma máscara em uma grande manifestação, estamos, também, protegendo nossos irmãos. E, naquele momento, todos são iguais, todos são como um.
É por essas e outras que a anonimidade é, também, uma das armas mais eficazes de Anonymous.
— Por que nós NÃO vamos criar um partido político/eleger candidatos Anons:
Em muitos grupos, e diversas pessoas diferentes, publicam ideias do tipo “Por que nós não criamos um partido político, um partido Anonymous?” ou então “Por que alguns de nós não nos candidatamos? Creio que possuímos apoio suficiente para sermos eleitos”.
É impressionante o número demasiado de pessoas que acreditam que Anons se elegendo resolveria todos os problemas que, hoje, nós enfrentamos.
Se você acredita que meia dúzia de políticos honestos resolveria estes problemas, procure por políticos honestos! Tenho absoluta certeza que no meio das centenas de candidatos, pelo menos alguns pares destes têm boas intenções.
Se você acredita que a corrupção dos nossos políticos são a causa de todos os problemas de nosso país, OK, essa é a sua opinião (leiga, diga-se de passagem), mas NÃO COLOQUE A ANONYMOUS NO MEIO DISSO.
A corrupção é apenas a ponta do iceberg, e é desencadeada por algo muito maior.
A luta contra a corrupção é totalmente válida e necessária, porém, não é suficiente.
Pessoas que acreditam que políticos honestos podem acabar com todos os nossos cânceres, revelam-se desinformadas sobre assuntos como as falhas do sistema eleitoral brasileiro, a falta de soberania do próprio governo brasileiro sobre os recursos nacionais e outros assuntos que deveriam ser tratados com mais seriedade por aqueles que se dizem participantes da cena ativista.
Se a sua causa gira em torno, somente, do combate à corrupção. Aconselho que procure um dos movimentos que têm o fim da corrupção como única reivindicação.
Sou tão ruim para encerrar textos quanto sou para inicia-los. Mas espero que tenha sido claro e não cometido nenhum equívoco.
A luta continua!

segunda-feira, 4 de março de 2013

José Serra tem 20 paginas de certidão de crimes eleitorais e 3 processos ativos por corrupção


Além das 17 certidões positivas, o José Serra soma três processos ativos, todos por improbidade administrativa. Os casos correm na Justiça Federal do Distrito Federal e referem-se ao Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer).
certidaoserra
O Proer foi um programa implementado no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso para sanear instituições financeiras que enfrentaram dificuldades na virada do período de hiperinflação para o início do Plano Real. Na época, Serra era o ministro do Planejamento. As ações envolvem diversas pessoas que tiveram algum grau de responsabilidade nas decisões relativas ao Proer. Os nomes mais conhecidos são Serra e do então ministro da Fazenda, Pedro Malan. As ações questionam a assistência prestada pelo Banco Central, no valor de R$ 2,975 bilhões, ao Banco Econômico S.A., em dezembro de 1994, assim como outras decisões – relacionadas com o Proer – adotadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Leia as 20 paginas de certidão de crimes eleitorais:
http://congressoemfoco.uol.com.br/upload/congresso/arquivo/certidoes_serra.pdf

Queda no maior jornal televisivo serve de alerta para imprensa brasileira


Jornal Nacional

Por Carlos Castilho, do portal Observatório da Imprensa
Nos anos 1970 e 80, o Jornal Nacional da TV Globo se orgulhava de ter uma média de 80% de audiência. Oscilava entre o primeiro e o segundo lugar no ranking de popularidade junto ao público da emissora. Hoje, o JN patina nos 27% de audiência e está no quinto lugar na lista dos programas mais vistos na Globo(1),atrás até mesmo, do pouco expressivo seriado Pé na Cova. [Dados de audiência publicados pelo suplemento "TV Show", do jornal Diário Catarinense, do grupo RBS, afiliada da Rede Globo, em 24/2/2013.]
Esta brutal mudança de status não pode ser atribuída a alguma defasagem técnica ou concorrência de outro telejornal. A Globo continua usando o que há de mais moderno em matéria de tecnologia, mantém o maior e mais bem pago plantel de jornalistas da TV brasileira e nenhuma outra emissora consegue bater a Vênus Platinada em matéria de coberturas internacionais, de temas políticos ou econômicos, e na mobilidade das equipes de reportagem. Só enfrenta alguma concorrência da TV Record na cobertura de crimes, tragédias e escândalos sociais.
Pode-se alegar que a concorrência do canal fechado Globo News – e seus similares na Band e Record – tenha levado os públicos A e B para um nicho informativo mais exclusivo, deixando a TV aberta como um reduto das classes C e D , supostamente menos interessadas em jornalismo. Mas acontece que tanto o Jornal Nacional como os seus similares na TV paga seguem estritamente o mesmo modelo jornalístico, a mesma fórmula para lidar com a audiência.
A explicação para a perda de audiência do Jornal Nacional está fora da emissora. Está nos quase 150 milhões de brasileiros que todas as noites ligam a TV. Este público perdeu a atração quase mística pelo noticiário na televisão, como acontecia entre os anos 1970 a 90, passando para um posicionamento desconfiado, distante e cético. A narrativa telejornalística deixou de ser discursiva para ganhar ares menos ufanistas, menos formalista e mais próxima da realidade, mas nem isso fez com que o telespectador baixasse a guarda.
Esse comportamento não é exclusivo do telespectador, pois também o leitor de jornais e de revistas é, sobretudo, um cético quando se trata de avaliar publicações. Em qualquer conversa sobre o noticiário impresso ou audiovisual, o número de críticas sempre supera – por larga margem – a quantidade de elogios.
Há 20 ou 30 anos, as pessoas discutiam os fatos, dados e eventos noticiados na TV e nos jornais. Hoje, o leitor e o telespectador se mostram mais preocupados em identificar quem está por trás da notícia, quem são os beneficiários e os prejudicados. Ao longo dos anos, o público, de maneira geral, começou a perceber que os entrevistados e protagonistas do noticiário estavam mais preocupados com sua imagem pessoal do que com a informação. Que os eventos cobertos estavam ligados a interesses políticos, comerciais ou econômicos.
Como a imprensa raras vezes questionou esse tipo de comportamento, as pessoas assumiram, consciente e inconscientemente, que era necessário ter um pé atrás ao receber a sua dose diária da realidade filtrada pelas redações. A sofisticação crescente do marketing pessoal, social, político e corporativo torna inevitável que celebridades, parlamentares, governantes e executivos tentem projetar para o público percepções que lhes sejam favoráveis. Pode ser eticamente nebuloso, mas é a regra do jogo.
O erro está no papel da imprensa, que em vez de questionar esse tipo de postura marqueteira, ou pelo menos identificar os interesses ocultos, simplesmente passou a publicar tudo o que recebia como informação, desde que fosse fornecido por fontes respeitáveis. A confiabilidade de dados e fatos deixou de estar atrelada a uma checagem jornalística para ficar pendente do status da fonte. Os jornais, revistas e telejornais se preocuparam mais com os formadores de opinião e tomadores de decisões do que com o público, que foi aos poucos perdendo a confiança naquilo que lhe era oferecido como sendo a verdade dos fatos.
A imprensa está pagando caro por esse erro estratégico porque a crise no modelo de negócios provocada pelas novas tecnologias de comunicação e informação fez com que ela se tornasse mais dependente do consumidor de notícias, justo no momento em que cresce o ceticismo e desconfiança do público em relação ao noticiário corrente. Ceticismo que assume proporções endêmicas no público jovem, com menos de 35 anos e que em breve estará na liderança dos governos, das organizações sociais e das empresas.
A solução para esse problema não está em tecnologias mais sofisticadas, mas na revisão das estratégias editoriais que priorizam os interesses das fontes e das empresas jornalísticas. O jornalismo tem no seu DNA a prestação de serviços ao público, e é aí que ele pode encontrar novas fórmulas de relacionamento com leitores, ouvintes, telespectadores e internautas.
Trata-se de uma escolha histórica porque, se ela não for feita, corremos o risco de desperdiçar toda a experiência e sabedoria de várias gerações de jornalistas que têm muito a transmitir para os novos profissionais e amadores. Estes inevitavelmente vão mudar a imprensa porque já nasceram com um chip digital embutido em sua cultura informativa. Mas também inevitavelmente passarão por muitas decepções e revezes porque a experiência é única e insubstituível.
Se as atuais empresas jornalísticas ignorarem o público como seu parceiro para continuar a vê-lo apenas como comprador de notícias, elas não sobreviverão e serão substituídas por outras. O preço a ser pago é o desperdício de quantidades imensas de informação acumuladas ao longo dos anos e que podem virar sucata junto com marcas jornalísticas centenárias.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Vida de Inseto e o pensamento da elite


Prefeitura não tem previsão para pagar prestadores do SUS

Clínicas, hospitais e laboratórios ameaçam suspender atendimento.

 O pagamento às unidades de saúde privadas que prestam serviço ao SUS em Feira de Santana ainda não tem previsão de ser feito no que se refere à fatura do mês de dezembro. A informação foi dada pela secretária municipal de Saúde, Denise Mascarenhas, durante entrevista ao Programa De Olho na Cidade. 

Desde novembro do ano passado, os proprietários de clínicas, hospitais e laboratórios reclamam de irregularidade nos pagamentos. Através de nota, a associação que representa as empresas - AHSEB - informou que pode paralisar o atendimento aos pacientes do SUS a qualquer momento. 

A secretária de saúde informou que ainda está analisando as pendências financeiras referentes à gestão passada na prefeitura. “Só poderemos ter uma posição quando sabermos como está a situação contábil, mas não temos nos negado de atender àqueles que nos procuram”, afirmou Denise Mascarenhas, ressaltando que a fatura do mês de janeiro já foi paga. 

Fonte:  Kleiton Costa.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Operação abaixo a Rede Globo – #OpRedeGlobo

Operação Abaixo a Rede Globo
Operação Abaixo a Rede Globo
Os protestos tinham como principal objetivo alertar a população sobre a  “manipulação descarada da Rede Globo”, como informado no vídeo convocatório. “Vamos dar um grito de basta não aceitaremos mais o lixo cultural que eles nos empurram, vamos questionar suas notícias, vamos cortar a alienação pela raiz”, segue o texto. “Essa gigante está sempre inundando a cabeça das pessoas com futilidades e coisas inúteis, agindo como um filtro entre os reais acontecimentos e o que é passado para a população, mostrando somente o que ela quer que o povo veja”.
73 cidades em 24 estados aderiram ao protesto, muitas com poucas pessoas, porém em grande maioria os protestos foram realizados com sucesso, não houveram notícias de nenhum tipo de conflito.
Abaixo seguem imagens de algumas cidades onde ocorreram o protesto:
São Paulo - SP
São Paulo – SP
Rio de Janeiro - RJ
Rio de Janeiro – RJ
Manaus - AM
Manaus – AM
Joçaba - SC
Joçaba – SC
Itapetininga - SP
Itapetininga – SP
Caxias do Sul - RS
Caxias do Sul – RS

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