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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Entrega de manifesto contra Renan Calheiros

Organizadores da petição que pede o impeachment do presidente do Senado planejam estender uma bandeira de 150 m² diante do Congresso Nacional, amanhã, às 13h; mais de 1,6 milhão de assinaturas foram recolhidas contra o peemedebista, que julgou o movimento “lícito e saudável”
Renan Calheiros
Renan Calheiros
O protesto iniciado na internet contra o presidente do Senado, Renan Calheiros, promete fazer mais barulho fora do mundo virtual. Os organizadores da petição que pede o impeachment do peemedebista planejam estender uma bandeira de 150 m² diante do Congresso Nacional, amanhã, às 13h. Na ocasião, a Avaaz, associação que realiza campanhas na internet, pretende entregar 1,6 milhão de assinaturas contra Renan a senadores. Um helicóptero será colocado a disposição para que a imprensa possa fotografar a faixa.Segundo informações da Folha, Pedro Taques (PDT-MT), derrotado por Renan na eleição no Senado, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP), Aloysio Nunes (PSDB-SP) e João Capiberibe (PSB-AP) receberão um cartaz com a petição.O presidente do Senado comentou, em nota oficial, o manifesto na internet que pede a sua saída do cargo. No texto, ele diz que o movimento é “lícito e saudável” e “indica que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos”.Veja a íntegra da nota:”A mobilização na Internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem, o que importa é saber que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o será.O Congresso Nacional vai trabalhar para garantir o maior desenvolvimento do Brasil. Vou conversar na segunda-feira com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para que possamos colocar em votação as matérias necessárias ao crescimento do país, de forma sustentável e duradoura.Temos que tornar o Brasil mais fácil, fazer a reforma tributária, política, propor medidas de combate à criminalidade, enfrentar a questão dos vetos.Do ponto de vista administrativo, teremos no Senado uma gestão austera, com corte de gastos, transparência e o fim da redundância de estruturas.Vamos convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como, juntos, poderemos ajudar a economia do país, ajudar na geração de empregos e renda e afastar o fantasma da inflação.Nas últimas décadas, o Brasil avançou bastante nos conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o Congresso Nacional teve papel decisivo nesse processo. Não podemos recuar no tempo e abrir mão dos avanços conquistados.Renan CalheirosPresidente do Senado Federal”
 

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